quinta-feira, 4 de março de 2010

Porra, Nassif: Deixa Soninha mostrar

A bem da verdade, Soninha não vai mostrar muita coisa. Nem pela idade - aos 42 anos não é mais a jovem que ficou famosa na MTV (ainda que não seja a primeira quarentona nas páginas da Preibói) -, mas porque não vai mesmo mostrar nem peito, nem bunda, nem a genitália externa. Vai muito no estilo das fotos que tirou para um calendário a favor do uso da bicicleta.

Mas aí, ô Nassif, você solta uma postagem em seu blogue: "O que a Soninha pretendeu demonstrar nesta foto não foi sequer a sensualidade como arma política: foi o poder."

Quequeéisso? Talvez tenha argumentos para essa tese, Nassif. Mas nessa postagem só consta essa afirmação peremptória.

Dá pra inventar um monte de historinhas psicologizantes - pouparei delas o eventual leitor deste blogue. (Do mesmo modo que irei poupar o mesmo leitor sobre as razões da crítica de Nassif.) O ponto é: e daí?

E daí que ela pousou seminua ou mesmo nua? 1) Compra ou vê quem quer a Preibói. 2) A moralidade na condução do cargo público *não* se mede por uma suposta pudicícia em relação a seu próprio corpo.

O que interessa é se ela atuou bem: Roubou, infringiu a lei? (Não há nenhuma suspeita séria de malversação de dinheiro público por parte da Sra. Soninha Francine. Acho que o maior "escândalo" foi o *não* pagamento de uma festa de aniversário - em que o dono do bufê *não* queria receber.) Foi eficiente em seu papel? (Acho que foi uma vereadora um tanto apagada, idem como subprefeita - embora o pessoal da Lapa e adjacências tenha melhor conhecimento de causa para avaliar. Reconheço o mérito na abertura da comunicação - tendo um blogue especialmente criado sobre sua administração como subprefeita.)

De resto, se ela quer mostrar seu próprio corpo ou parte dele, qual o problema? Vê quem quer. Ah! Povo vai falar? Que fale. Se não quiserem mais votar nela por causa disso, que não votem. Se não quiserem mais votar em quem a emprega, que não votem. (E, claro, os que quiserem votar a despeito disso ou por causa disso, que votem.) Simples assim.

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